domingo, 6 de novembro de 2011

Manejo - Moluscos Gastrópodes

n






IMPORTÂNCIA DOS CARACÓIS

Na polinização de vegetais.
nComo disseminadores de sementes e esporos, que podem
estar aderidos ao muco ou eliminados pelas fezes.
nNo equilíbrio ecológico.
Fig. 01 A criação é denominada helicicultura
Pela reciclagem de nutrientes,
    - especialmente o cálcio como alimento pelas planárias, anfíbios, aves, répteis e insetos.
nComo bioindicadores,
    - pela sensibilidade à poluição.
Fig. 02 Caracóis de Jardim

Para o lazer e  educação,
    - no colecionamento e material instrucional.
nPara pesquisa científica experimental.
Fig. 03 Figura caracol




ESPÉCIES EXÓTICAS


nA introdução de espécies exóticas sem o manejo e estudo adequado pode trazer uma
série de danos ambientais e a saúde.
Fig. 04 Caracol verde
Fig. 05 Caramujo albino
 Caramujo Planórbe



CARAMUJO GIGANTE AFRICANO

Introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80, inicialmente no Estado do Paraná, 
visando à comercialização do escargot (Helix aspersa) para a culinária brasileira.



Fig. 06 Helix aspersa



n

nNão pertence à fauna silvestre nativa.
nHermafrodita e prolifera em todo país.
nImpossível erradicar.
Fig. 07 Caramujo se alimentando

Adaptam facilmente as condições climáticas adversas.
nPredador: (alguns mamíferos e aves).
nEspécie invasora.
Fig. 08 Caramujo Gigante Africano

PRAGA

Período de chuvas aumenta os riscos de doenças transmitidas pelo molusco.


Fig. 09 Invasão de caramujos nas Lavouras

 Acaba com plantações nas lavouras:
arroz
namendoim
nabóbora
nbatata-doce
nfeijão
nmandioca
nmamão
ntomate
nverduras
nflores e frutas
Fig. 10 Caramujo – Praga Agrícola 

Praga na Lavoura de arroz irrigado

nCaramujo-chato Biomphalaria spp.
nCaramujo-pequeno Physella acuta
nCaramujo-grande Pomacea canaliculata
Fig. 11 Caramujo-chato
Biomphalaria spp.


Fig. 12 Caramujo-pequeno
Physella acuta


Fig. 13 Caramujo-grande
Pomacea canaliculata

Caramujos chato e pequeno ocorrem em grande quantidade nas lavouras de arroz irrigado – hábito aquático – não tem o arroz como um hospedeiro preferencial.
nFalta de alimento.
Fig. 14 Caramujo-chato
Biomphalaria spp.

nSe alimentam de algas e raramente consomem plantas de terra firme.


Fig. 15 Caramujo-pequeno
Physella acuta

nCaramujos grande – são os mais nocivos.
nConsomem as folhas do arroz.
nInclusive arrancando as plantas pequenas.

Fig. 16 Caramujo-grande
Pomacea canaliculata


Caramujo Grande
Fig. 17 Caramujo-grande deslocando-se entre plantas de arroz

Manejo integrado

Limpeza das valas de irrigação ou drenagem.
nPolvilha-se cal virgem.

Fig. 18 Manejo com cal em horta

nInstalação de poleiros para o gavião-caramujeiro.
nRepovoamento de mananciais com tartarugas e cágados.


Fig. 19 Rosthramus sociabilis
Gavião-caramujeiro após alçar vôo de um poleiro.

nNão há controle químico de caramujos em lavouras de arroz irrigado.

Fig. 20 Caramujo pode comer 1 m quadrado de arroz por noite

Manejo Pós-colheita
Introdução de marrecos-de-pequim

nPara eliminar caramujinhos oriundos de possíveis desovas primaveras.

Fig. 21 Postura de caramujo
Fig. 22 Marrecos-de-pequim

MANEJO AMBIENTAL
Método de combate ao caramujo

Manter limpos terrenos e quintais.
nRetirar os caramujos com pás e vassouras, evitando o contato
direto com as mãos (usar luvas ou sacos plásticos).
Fig. 23 Catação de cramujos

Também pode ser utilizado sabão em pó misturado à água.
nPintar o muro com cal que contribui para impedir a entrada do caramujo.


Fig. 24 Muro pintado com cal

nColocá-los em sacos plásticos, e triturá-los/quebrá-los.
nApós esses procedimentos, os restos devem ser enterrados ou colocados no lixo, no próprio saco plásticos utilizados.




Fig. 25 Caramujo em saco de lixo


MANEJO AMBIENTAL

“As medidas de higiene básicas são as mais importantes para o controle”.
 “Engano quem acredita que aplicando produtos químicos resolve de imediato o problema e que seja o único método eficaz”.

Fig. 26 Cuidado Tóxico

PRODUTOS QUÍMICOS


O uso de inseticidas os caramujos vão morrer e o veneno:

Afeta outras espécies da natureza – animais e seres humanos.
nContamina o solo.
nA água.
nLençol freático.
nIndução da resistência  das pragas.
Fig. 27 Perigo


nO sal acidifica o meio e o solo fica impróprio para o plantio.


Fig. 28 Sal no caramujo

DOENÇAS TRANSMITIDAS
Neurológicas e
nIntestinais
Fig. 29 Paciente

Verminoses

   Sintomas: causam dores de cabeça forte e constante.
   Rigidez da nuca.
   Distúrbios do sistema nervoso.
   (Doença grave: dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos –
   pode provocar morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia).

nEvite contato – pode transmitir um verme causador da meningite – 
por ser hospedeiro natural dele.


Fig. 30 Caracol transmissor de doenças.


PODEM SER TRANSMITIDAS

Manipulação e
nIngestão de caramujos, (não obrigatoriamente dos africanos)


Ex.: em hortaliças contaminadas com o muco


Fig. 31 Caracol na planta

CUIDADOS

Lavar as verduras em água corrente.
nColocar uma colher de sobremesa de hipoclorito em um litro de água.
nDeixar de molho por 15 minutos.
Fig. 32 Caracol na folha de alface


CULINÁRIA

“Uma das espécies utilizadas na preparação do escargot”.
Fig. 33 Helix aspersa

PREPARO

nSão colocados em jejum por cerca de 5 dias.
nDurante esse período e dependendo do criador, os animais serão alimentados apenas
com água, vinho branco ou ervas aromáticas como agrião, salsa, cebolinha.


Fig. 34 Scargot
Diferenças: Caramujo Africano e o Nativo

Caramujo nativo (megalobulimus sp).
nDeve ser preservado.
 
nCaramujo-gigante-africano Achatina fulica.
nDeve ser combatido.
Fig. 35 Caramujo nativo
Fig. 36 Caramujo-gicante-africano


Diferenças: Caramujo Africano e o Nativo

O caramujo africano compete por espaços com outros moluscos da fauna nativa, podendo levá-los à extinção
Fig. 37 Diferença dos moluscos

DANO DE LESMAS


nAs lesmas e caracóis são moluscos responsáveis por perdas econômicas
na produção de hortaliças e plantas ornamentais.
Fig. 38 Lesmas visitantes indesejáveis.
Fig. 39 Lesma em muda de
palmeira ornamental


PRAGA
Danos de lesmas em mudas de palmeira.
Fig. 40 Folhas raspadas

Práticas de Manejo de Lesmas


Iscas tóxicas:
nà base de metaldeído
nà base de fosfato férrico - menos tóxica a animais silvestres, domésticos, etc

n
Catação
ncoleta manual de adultos (luvas de borracha ou sacos plásticos) água fervente
Fig. 41 Catação de caramujos


Armadilhas atrativas:

nestopa ou panos embebidos em cerveja ou leite dispostos junto à cultura infestada
nrestos de hortaliças (talos, folhas, etc.)  sobre jornais ou lona plástica.

Cal ou cinza:
n


uso de faixas de cal ou cinza, com pelo menos 20 cm de largura, ao redor da cultura, dificultam o acesso de lesmas e caracóis à cultura.
n
Coleta de preferência á noite.

Atacam hortas. 
n
Jardins. 
n
Plantações etc. 
n
Destroem a folhagem mais rápido do que as plantas podem crescer. 
n
Matando até mesmo plantas bem grandes. 

SERVEM DE ALIMENTO

n

nRãs
nSapos
nCobras
nTartarugas
nSalamandras
nPequenos lagartos
nRatos
nAlguns pássaros e besouros
Fig. 42 Desenho sapo



BIBLIOGRAFIA